Lembramos que dia 23/06 o SESC estará promovendo a mostra 15 de Teatro no Gilberto Mayer em Cascavel, em decorrência disso, não haverá sessão do Cineclube.
Mas no dia 30/06 voltaremos com o documentário Terráqueos (Eathlings) de Shaun Monson.
Após o filme faremos um debate sobre o assunto. E principalmente em cima da questão de Cascavel começar a produzir carne de Vitela.
EARTHLINGS (Terráqueos) é um documentário sobre a absoluta dependência da humanidade em animais (para companhia, comida, roupa, entretenimento, e pesquisa científica) mas também demonstra nosso completo desrespeito por estes chamados "provedores não-humanos".
O filme é narrado pelo indicado ao Oscar Joaquin Phoenix (GLADIADOR) e apresenta música pelo artista de platina renomado pela crítica Moby.
Em 2005 ganhou 3 prêmios em 3 festivais diferentes Boston, San Diego e Artivist.
Com um estudo profundo em pet shops, fábricas de filhotes e abrigos de animais, como também em fazendas industriais, o comércio de couro e de peles, as indústrias de esportes e entretenimento, e finalmente a profissão médica e científica, EARTHLINGS usa câmeras escondidas e imagens nunca antes vistas para demonstrar as práticas cotidianas de algumas das maiores indústrias do mundo, todas as quais dependem totalmente em animais para o lucro. Poderoso, informativo e provocador, EARTHLINGS é de longe o documentário mais compreensível já produzido na correlação entre a natureza, animais, e os interestes econômicos humanos. Existem muitos filmes valiosos de direitos dos animais, mas este transcende o cenário. EARTHLINGS grita para ser visto.
Às vezes, as pessoas acabam esquecendo da realidade, que na vida real, nem tudo é perfeito ou bonito, pode parecer um inicio de texto clichê, mas é o melhor modo de começar a falar sobre Terráqueos.
Filme que no mínimo deveria ser visto ao menos uma vez por cada ser humano quevive neste planeta. Terráqueos é um choque...É um tiro na cabeça...literalmente...modifica você.
Os humanos em seu geral, classificam-se como seres superiores e poderosos, com tantos direitos e ideiais, mas acabam esquecendo de um outro lado. Um lado que tambem tem vida, sente dor, fome, frio...Etc. Terráqueos mostra CLARAMENTE e sem cortes como funciona o mundo atual e sua ligação com os animais.
Você verá todo modo de aflição que o homem proporciona aos animais de estimação, no consumo de carne, na diversão geral e tambem na ciência. Mas o filme não foi feito apenas pra chocar com um punhado de imagens impactantes, ele funciona como uma ótima lavagem cerebral nos humanóides especistas.
Os humanos em seu geral, classificam-se como seres superiores e poderosos, com tantos direitos e ideiais, mas acabam esquecendo de um outro lado. Um lado que tambem tem vida, sente dor, fome, frio...Etc. Terráqueos mostra CLARAMENTE e sem cortes como funciona o mundo atual e sua ligação com os animais.
Você verá todo modo de aflição que o homem proporciona aos animais de estimação, no consumo de carne, na diversão geral e tambem na ciência. Mas o filme não foi feito apenas pra chocar com um punhado de imagens impactantes, ele funciona como uma ótima lavagem cerebral nos humanóides especistas.
Não existe contra indicação para este filme.. deve ser visto em familia, com amigos, namorados, parentes, salas de cinema...
“Se eu pudesse fazer com que todos no mundo vissem um filme, eu os faria assistir EARTHLINGS.” -
Peter Singer, autor Libertação Animal
Peter Singer, autor Libertação Animal
fontes: movimentocinemalivre.multiply.com (Thiago)
e somostodosum.ig.com.br
2005 (EUA) 108 minutos . Colorido com legendas um português.
Para ver o que foi debatido nos filmes anteriores acesse "comentários" no respectivo filme.
3 comentários:
Com toda a certeza, nosso melhor debate até hoje, era para ser ainda maior, mas não foi possível contar com as 'autoridades' municipais para as quais o SESC mandou ofícios que nem sequer foram respondidos.
O documentário de Shaun Monson, feito quase que em sua totalidade com câmera escondida, revelando assim o interior de abatedores, seja para comércio de carne, peles, couro, despertou ira, lágrimas, indiginação de um modo a não deixar exceções, resumindo conseguiu o que se dedica, conscientizar.
Como o debate direto com representantes da Câmara de Vereador, Fundetec, Ibama, IAP, Sociedade Rural entre outras, (que são responsáveis direta ou indiretamente pela vinda vinda das duas empresas canadenses que se dedicarão a começar a comercializar a carne de vitela no Brasil por Cascavel) não foi possível, a solução foi até melhor do que eu esperava, vão ser tiradas gratuitamente cópias do filme para que sejam distribuidas em escolas e universidades.
Deixemos que o povo fale então se quer ou não, e se acaso isso não for ouvido, que o desgosto dos mesmos faça os ditos canadenses voltarem para o extremo norte das Américas, hehe,
Blame Canadá.
"Quando qualquer forma de governo é destrutiva para um fim, é direito do povo alterá-la ou abolí-la..."
Bom, como após o filme, decidi deixar de lado o comentário fundamentado por conceitos e expressões acadêmicas, em nome do conteúdo auto-explicativo de Terráqueos.
Lembrando simplesmente que algumas interpretações seriam possíveis a partir do funcionamento e organização econômicos da sociedade (como previsto a quase dois séculos atrás por Marx!), relacionando o conceito de reificação definido pelo mesmo e da brutalidade na produção e do consumo diante da acumulação.
Enfim, apenas pontuando, esta reificação faz com que a violência contra os animais nos diversos âmbitos que são discutidos no filme, acabam fazendo com que nosso comportamento seja voltado apenas para o produto (seja desde a prateleira do supermercado até a da locadora quando dos filmes de cachorro, golfinhos, macacos etc.) nos fazendo pensar que estamos consumindo um pedaço de carne ou uma imagem esquecendo o elemento vivo.
Prefiri então deixar esta discussão um pouco mais sucinta, levando em conta que precisamos agora difundir este material o mais rápido possível procurando uma maior conscientização e talvez (quem sabe?) a reversão das decisões impensadas dos nossos dirigentes políticos locais.
"O Homem tem feito na Terra um inferno para os animais".
Arthur Schopenhauer
Vegetarianismo?
Procurar falar do conteúdo chocante e conscientizante do filme logo após o Vander e a Lais ficaria um tanto redundante. Nesse momento prefiro focar na relação entre o filme e o expectador. Sim, estou plagiando o Vander que já comentou sobre isso em outros filmes.
O que me deixou surpreso foi o número de comentários a favor do vegetarianismo que surgiram durante o debate. Peraí, vegetarianismo não é coisa de straighteds, crentes e "caretas"? Felizmente vejo a superação de certos conceitos pejorativos colocados abertamente e ainda defendidos num espaço de debate. Com isso o Cineclube Silenzio tem apoderado-se da cultura para garantir a consciência. Para Cascavel seria quase um messias.
Mas voltando ao foco da relação entre espectador e filme, percebo o distanciamento do publico de seus caracteres mais malignos. A falta de identificação de alguns com os "carrascos" e "perversos" que maltratavam as pobres criaturas trouxe a tona uma crítica linear de defesa à condutas como o vegetarianismo. Por minutos foi esquecido que pagamos por toda essa carnificina, que somos tão malévolos quanto estes e ainda hipócritas pois reparamos na beleza do pedaço de um animal fatiado na prateleira ou pendurado num espeto. Me pareceu que ao serem acesas as luzes o público todo tornou-se vegetariano. Radical não é? Também achei! Mas de fato, como admitir que somos a razão pela qual o mundo está assim? Que somos a massa, e que nossos hábitos de consumo regem o que vale mais? Nosso hábitos evoluem, as facilidades montam a linha de produção. E uma animal que antes vivia livre e tinha o direito de se defender de seu predador, hoje nasce enclausurado e não tem outro objetivo na vida que não nos servir. Desconsideramos o que uma animal sente? Mas que sabor tem o sentimento?
E agora, voltando o olhar para nosso bairro, tudo está me parecendo um pouco contraditório. A criação em massa de animais veio para suprir a necessidade de consumo, e isso se tornou um ciclo que cresceu como uma bola de neve. Mas onde está a necessidade dos cascavelenses por carne de vitela? Bom, acho que nossos líderes já perceberam isso e agora pretendem mudar nossa cultura, porque logo seremos conhecidos como comedores de gado recém nascido. Desconsidera-se que a necessidade venha primeiro, que a cultura já exista. Se promete dar dinheiro é possível criar a necessidade e mudar a cultura.
Que as palavras fiquem claras pra quem deve entender
We don´t need baby beef
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