30.9.07

FUGU - Espetáculo Beneficente

Pessoal, sábado terá cineclube e o filme será Amores Brutos (México)
Mas quinta-feira precisamos muito da ajuda de vocês, estamos tentando fazer as coisas funcionarem aqui em Cascavel no lado da cultura, principalmente para artistas independentes, para isso funcionar montamos uma Associação Cultural que envolve todos as ramificações da arte, cinema, teatro, música, dança, artes plásticas, circo e literatura.
Para conseguir arrecadar dinheiro para a fundação dessa associação realizaremos o espetáculo benificente FUGU, quinta feira dia 04/10 a partir das 20hrs, o evento terá apresentações de cinema, teatro, dança, música (jazz, rock, mpb) entre outras coisas.
O ingresso é apenas 5 reais e com toda a certeza além da diversão proporcionada no próprio espetáculo, a associação irá se transformar numa multiplicação de eventos que assim como o SESC Cineclube Silenzio, que trará a vocês um infinidade de escolhas para o benefício cultural de nossa cidade e região.
Contamos com vocês.
Nos vemos na quinta.

E TAMBÉM:



SESC traz musical da vida de Antônio Maria a Cascavel


Após ter se apresentado por quase todo o país, o musical "Antônio Maria – A noite é uma criança", do Núcleo Informal de Teatro (RJ), chega a Cascavel com a 3ª etapa do projeto Palco Giratório do SESC. O espetáculo acontece dia 05 de outubro, às 20 horas, no Centro Cultural Gilberto Mayer. A entrada custa R$ 5 (comerciários, estudantes e idosos) e R$ 8 (Não-comerciário) e pode ser adquirida antecipadamente no SESC.
Considerado uma das dez melhores montagens do ano pelo jornal O Globo, o espetáculo conta a história do jornalista que desenvolveu inúmeras atividades profissionais como escritor, compositor e locutor esportivo, e que ficou conhecido como o rei das rádios pelos brasileiros da década de 1950. “O musical é uma crônica de um Brasil que há muito tempo deixou de existir“, revela a crítica. Com autoria do ator Marcos França e direção de Joana Lebreiro, a história acontece em um bar do Rio de Janeiro. Três boêmios resgatam, de forma informal e divertida, composições de Antônio Maria e histórias remanescentes daquela época, envolvendo no roteiro muita História e canções que marcam a boemia brasileira. Intercaladas com alguns fatos marcantes da noite e do futebol, o espetáculo relembra também as “benditas moças” que marcaram a vida do compositor.
Múltiplas facetas – Aracy de Almeida, Ary Barroso e Vinícius de Moraes foram algumas das requisitadas parcerias que Antônio Maria possuía. Nascido em Recife, ele viveu 43 anos (1921-64), mas nunca publicou um livro sequer. Suas crônicas foram resgatadas posteriormente à sua morte em três livros: “Com Vocês”, “Antônio Maria, Pernoite” e “O Jornal de Antônio Maria”.
Seu primeiro emprego foi aos 17 anos como apresentador de programas musicais na Rádio Clube Pernambuco e, dali adiante, conquistou inúmeros postos de importância no cenário nacional. Em 1951, o recifense multitalentoso foi convocado por Assis Chateaubriand para ser o primeiro diretor de produção da TV Tupi, recentemente inaugurada.
Além disso, ainda foi locutor esportivo na Rádio Ipanema (RJ), na Rádio Clube do Ceará (CE), assinou colunas nos jornais O Globo e A Última Hora, apresentou os programas televisivos "Preto no Branco" e "Rio, Eu Gosto de Você", dirigiu as Emissoras Associadas (BA), entre outros.

Mais informações sobre o espetáculo pelo telefone 3225-3828 (SESC) Oficina – Os atores do Núcleo Informal de Teatro (RJ), Alexandre Danta e Cláudia Ventura, ministram no sábado (06), das 8h30 às 18 horas, a oficina “O narra-ator”. No curso serão debatidos assuntos voltados às artes cênicas como linguagens dramáticas, narrativas, construção do personagem numa encenação.
Segundo o cronograma, o objetivo é que esse processo criativo seja experimentado partindo de três pontos diferentes: da simples descrição de um personagem, de trechos de um texto dramático e de um texto literário. “Ao final, será possível observar os limites e a tensão entre o contar e o vivenciar, entre a descrição e a verossimilhança”, explicam os atores.
A aula é dirigida a todos os interessados e será realizada no SESC (Rua Carlos de Carvalho, 3367).
As inscrições custam R$ 10 (R$ 5 para comerciários e estudantes), podendo ser feitas no próprio SESC ou pelo telefone (45) 3225-3828.

SERVIÇO Musical “Antônio Maria – A Noite é uma Criança”, Núcleo Informal de Teatro (RJ)
Sexta-feira, dia 05 de outubro
20 horas
Centro Cultural Gilberto Mayer
Ingressos a R$ 5,00 (Comerciários, estudantes e idosos) e R$ 8,00 (Não-comerciário)
Mais informações sobre o espetáculo pelos telefones ou 3225-3828 (SESC).


OFICINA Sábado, dia 06 de outubro SESC Das 8h30 às 18 horas Inscrição a R$ 5,00 (Comerciários, estudantes e idosos) e R$ 10,00 (Não-comerciário) Informações pelo telefone (45) 3225-3828 (SESC)

24.9.07

Violência Gratuita (Michael Haneke) 1997

Neste sábado dia 29/09

às 19;30hrs

Entrada Gratuita

É o começo das férias. Anna, Georg e seu filho pequeno partem para uma bela casa à beira de um lago. Fred e Eva, os vizinhos, já chegaram. Tudo está tranqüilo. Enquanto Georg e o menino se ocupam com o barco, Anna é surpreendida pela chegada de Peter, rapaz que aparentemente está hospedado na casa dos vizinhos.


Seria apenas mais um filme de suspense não fosse a singular destreza do diretor Michael Haneke em colocar em xeque a banalização da violência. Ao denunciar a estetização da violência, como já havia feito em O Vídeo de Benny, ele questiona a pretendida inocência do espectador-cúmplice, por meio de uma sucessão de momentos de emoção e análise, levando-o a tomar consciência de seu próprio papel. A mesma violência que eleva índices de audiência na TV e garante bilheterias milionárias nos cinemas ganha dimensões assustadoras neste filme de Haneke, do qual certamente ninguém vai sair indiferente.



Ficha Técnica

DIREÇÃO:

Michael Haneke


ROTEIRO:
Michael Haneke


FOTOGRAFIA:
Jürgen Jürges


MONTAGEM:
Andreas Prochaska


ELENCO:
Susanne Lothar, Ulrich Mühe, Frank Giering, Arno Frisch


PRODUTOR:
Veit Heiduschka


PARTICIPAÇÃO EM FESTIVAIS:
Cannes

TÍTULO ORIGINAL:
Funny Games

Col., 103 min., 1997


Sobre o diretor

Nascido em Munique, em 1942, Michael estudou Filosofia, Psicologia e Teatro em Viena. Começou sua carreira como dramaturgo, escrevendo diversas peças teatrais para a Südwesfunk. Em 1970, passa a trabalhar como diretor e roteirista independente. Entre seus trabalhos se destacam: O Sétimo Continente (Der Siebente Kontinent), seleção da 13ª Mostra e premiado com o Leopardo de Bronze em Locarno/89, O Vídeo de Benny (Benny's Video), exibido na 16ª Mostra, e 71 Cronologias do Acaso (71 Fragmente einer Chronologie des Zufalls), selecionado para a 18ª Mostra. Fez também o roteiro de Cabeça de Mouro, seleção da 19ª Mostra.

17.9.07

O Bebê Santo de Macon (1993) Peter Greenaway

Neste sábado dia 22/09 às 19:30hrs Entrada Gratuita
Em 1659, em meio a uma praga de fome, um mulher tida como virgem engravida, fazendo com que a população local acredite que possa ter ocorrido uma intervenção divina. Dirigido por Peter Greenaway (Afogando em Números) e com Julia Ormond e Ralph Fiennes no elenco.
Peter Greenaway constrói aqui a parábola da inocência ultrajada. Em 1659, uma criança tida como santa sofre, primeiro, a exploração da própria irmã, obcecada pela idéia de identificação com a Virgem Maria. Em seguida, a família é substituída por outra instituição, a Igreja, interessada em conseguir dinheiro e adquirir relíquias sagradas para a Catedral de Macon. O martírio do infante transforma-se em peça, encenada em um teatro de cidade do interior. Durante a montagem, atores e público interagem, confundindo os limites entre palco e platéia.
O BEBÊ SANTO DE MACON "The Baby Of Macon"
Direção: Peter Greenaway
Roteiro: Peter Greenaway
Fotografia: Sacha Vierny
Montagem: Chris Wyatt
Produção: Kees Kassander
Elenco: Julia Ormond, Philip Stone, Ralph Fiennes, Jonathan Lacey
Cor, 35mm, 119 min
Holanda / Inglaterra / França, 1993

10.9.07

25 Watts (Rebella & Stoll) 2001



Neste sábado dia 15/09 às 19:30hrs


ENTRADA GRÁTIS




Juan Pablo se foi muito cedo - aos 32 anos. Deixou dois dos considerados melhores filmes uruguaios. (25 Watts & Whisky). A atmosfera de Montevidéu toma conta de nossa percepção. Roteiro e direção primorosos.


SINOPSE

Três jovens em uma manhã de sábado bebem cerveja e perambulam pelas ruas de Montevidéu. Os diretores tratam com humor os personagens e suas histórias sem saída e sem futuro. Premiado com o Tiger Award, no Festival de Rotterdam. Exibido em competição no Festival de Gramado 2001.



25 Watts, nas palavras de Rebella: "25 Watts é um filme de muito baixo orçamento, que rodamos em 16mm. De certa forma, é um filme autobiográfico, que narra um dia na vida de três amigos. 25 Watts não tem exatamente uma trama, mas sim várias cenas em planos longos, com muito humor e também um pouco de melancolia e saudade. Levamos este filme ao festival de Roterdã, foi nossa primeira vez num festival. Foi um grande sucesso, fomos premiados em Havana e muitos outros festivais". Clique aqui e leia íntegra da entrevista.




Uruguai (2001) Pb, Comédia/Drama, 92 minutos


8.9.07

RECESSO

Informamos que neste sábado, 08/09 NÃO HAVERÁ sessão devido o recesso do último dia 07. semana que vem continuamos com a programação normal.

3.9.07

CICLO CINEMA NACIONAL

Primeiro Ciclo no SESC Cineclube Silenzio dedicado ao Cinema Brasileiro

Sempre às 19:30hrs, Sempre GRÁTIS




SEGUNDA DIA 03/09


A MEIA NOITE LEVAREI SUA ALMA



O cruel e sádico coveiro Zé do Caixão, temido e odiado pelos moradores de uma cidadezinha do interior está obsecado em conseguir gerar o filho perfeito, aquele que possa dar continuidade ao seu sangue! A sua mulher não consegue engravidar e ele acredita que a namorada do seu melhor amigo é a mulher ideal que procura. Violada por Zé do Caixão, a rapariga quer cometer suicídio para regressar do mundo dos mortos e levar a alma danada daquele que a violou.



Dir.: José Mojica Marins


Elenco: José Mojica Marins, Magda Mei, Nivaldo de Lima, Ilídio Martins.


1963, Preto e branco, 81 minutos




TERÇA DIA 04/09


BOLEIROS - ERA UMA VEZ O FUTEBOL



Boleiros - Era Uma Vez o Futebol resgata a emoção do jogo. O futebol é o esporte mais apaixonante de todos, ele consegue unir raças, idéias e ideais num mesmo objetivo: torcer pelo seu time ou seleção. No Brasil, ele é muito mais do que um esporte, ele é política, economia, sociologia e paixão. No filme, todas essas características são muito bem evidenciadas por Ugo Giorgetti. A história toda se passa numa mesa de um bar em São Paulo, lugar perfeito para se discutir futebol, onde um grupo de ex-jogadores se reúne para lembrar o passado e comentar o presente.

Lá eles contam muitas histórias de suas vidas, que exemplificam um pouco do folclore que envolve o nosso futebol. Histórias como a do juiz ladrão, que é obrigado a roubar para os donos da casa, porque aceitou um dinheirinho por trás, mas o jogador insiste em não cooperar.

Histórias de fé, como o atleta que estava machucado e nada o fazia melhorar. Seu time, o Corinthians, ia mal das pernas... e então um grupo de torcedores resolve levá-lo para um curandeiro. O final da história nem é preciso contar. O filme conta histórias como essas, mas também mostra o lado social e de sonhos do futebol. O craque Azul, que surgiu de família pobre, conseguiu sucesso, chegou à seleção brasileira e foi humilhado nas ruas por policiais, porque estava num carro de luxo, à noite e era preto... Histórias do garoto craque de bola, pobre, mas que o tráfico levou embora. Situações engraçadas, como a do jogador garanhão do Palmeiras, que enganava o técnico na concentração, para conseguir aproveitar os solitários momentos no hotel, bem acompanhado, além das famosas mesas redondas das TVs, que sempre falam a mesma coisa!

Boleiros traz também uma visão realista e ao mesmo triste, do ex-jogador de futebol, que quando largou os gramados, não sabia mais fazer nada. Do craque que não conseguia andar nas ruas e que virou um mero desconhecido, antes amado e hoje esquecido pelas multidões, ainda correndo atrás de fama. O filme não é indicado somente para quem gosta de futebol. É indicado para pessoas que querem conhecer a dura realidade da vida, que não é feita só de sonhos e fantasias. Mas, acima de tudo, Boleiros - Era Uma Vez o Futebol, é um filme imperdível para qualquer idade, e, principalmente, para os amantes e saudosistas do futebol.



Direção: Ugo Giorgetti
Elenco:Adriano Stuart .... Otávio - Flávio Migliaccio .... Naldinho - Otávio Augusto .... Virgílio - Cássio Gabus Mendes .... Zé Américo - Rogério Cardoso .... Ex-árbitro - João Acaiabe .... Ari - André Abujamra .... Pai Vavá - Cazé Pecini .... Locutor de rádio - Oswaldo Campozana .... Tito - Lima Duarte .... Técnico - André Bicudo .... Caco - Aldo Bueno .... Paulinho Majestade - César Negro .... Mamamá - Paulo Coronato .... Fabinho Guerra - Elias Andreato .... Médico Cléber Colombo .... Azul - Denise Fraga .... Esposa de Azul - Antonio Grassi .... Empresário de Azul -Bruno Giordano .... Editor - Eduardo Mancini .... Torcedor do Corinthians - Róbson Nunes .... Torcedor do Corinthians - Pancho .... Torcedor do Corinthians - João Motta .... Pivete - Marisa Orth

1998, Cor, 90 minutos


QUARTA DIA 05/09


VIDAS SECAS



Muitas das vezes a transposição da literatura para a 7ª arte tem a desejar em certos pontos, talvez pela extensão do livro que de certa forma se torna inviável para o cinema, ou talvez pela essencialidade e caracterização que é muito mais acessível e detalhista no papel. Esse não é o caso de Vidas Secas, obra máxima do alagoano Graciliano Ramos que concebeu a incumbência de realizar o filme sobre seu livro a um dos maiores cineastas brasileiros, Nelson Pereira dos Santos.
Em 1955 o cineasta filmou Rio 40 Graus, filme precursor que deu origem posteriormente há um dos principais movimentos cinematográficos brasileiros, o Cinema Novo. Gênero que tinha como uma de suas principais características expor a cultura, o folclore brasileiro como vertente máxima do cinema nacional. Foi somente oito anos depois, quando Nelson tinha seus 35 anos de idade que lhe surgiu a oportunidade de adaptar a obra literária de Graciliano Ramos para o cinema e demonstrar toda a sua habilidade fílmica como diretor e roteirista.
O livro/filme conta a estória de uma família de retirantes nordestinos, composta por Fabiano (Átila Iório), sua mulher Sinhá Vitória (Maria Ribeiro) e seus dois filhos. Além destes, completam marginalmente a família, a lendária cachorra Baleia e um papagaio. A vida no sertão nordestina é muito dura, o começo se dá de forma trágica, os integrantes da família fugindo da seca que castiga a região, se vêem obrigados a matar o papagaio que serve de alimento a família(no ano de 2002, foi feito um curta-metragem, Como se Morre no Cinema, que narra a história do papagaio que participou das filmagens de "Vidas Secas" em 1962, e da cachorra Baleia, mostrando bastidores do filme e depoimentos de cineastas).
Após contínua e exaustiva caminhada pela área nordestina, encontram uma fazenda abandonada, à qual futuramente passará a ser a moradia temporária do grupo. Fabiano consegue um emprego de vaqueiro e a família de certo ponto se vê instalada nas mediações da fazenda. A região parece amaldiçoada, seria o Inferno? Muita pobreza, seca, fome além de outros problemas agravam a vida de um homem, ignorante sem igual, analfabeto, humilde, ingênuo que no final das contas, a única coisa que quer é um meio digno para sobreviver no meio a terra do sol. Contexto típico de muitos nordestinos, história comum a milhões de brasileiros, que depois de muita procura e tentativas pelo sertão partem para o sul em busca de uma vida melhor.
Um detalhe importante para o entendimento do filme é uma analise semiótica sobre a cachorra Baleia, primeiro personagem a aparecer no filme e de certo modo, o mais inteligente e humano da obra. Membro essencial da família, uma das únicas diversões aparentes dos meninos, é bastante discriminada, fica sempre com os restos de comidas, e se contenta com pouco. Ao final, muito magra e sem pêlo tem um fim trágico, polêmico e muito triste.
O contexto geográfico e histórico é muito similar a Deus e o Diabo na Terra do Sol, filme de Glauber Rocha e ícone máximo do Cinema Novo, porém Vidas Secas tem um tom mais realista, documental. Nos Estados Unidos Stanley Kubrick é considerado o grande adaptador de livros, de maneira genial passou 2001: Uma Odisséia no Espaço, Laranja Mecânica, O Iluminado entre outros para a sétima arte. No Brasil, o grande adaptador é Nelson Pereira dos Santos que, além de Vidas Secas, também adaptou para os cinemas Jubiabá de Jorge Amado, Memórias do Cárcere e Tenda dos Milagres de Graciliano Ramos, além de Um Asilo Muito Louco, adaptação de O Alienista, livro de Machado de Assis.
Pouquíssimos diálogos, planos longos e lentos, focado na vida familiar e no convívio social, Vidas Secas assim como expressão máxima da habilidade escrita de Graciliano Ramos se torna talvez o melhor filme do cineasta Nelson Pereira dos Santos, com certeza o mais influente. Indicado à Palma de Ouro, um dos primeiros filmes do Cinema Novo em tese e na prática. Fotografia em preto e branco, característica que nos deixa com mais contraste à caatinga nordestina, enaltecendo a violência do sol. Infelizmente o filme não obteve sucesso imediato por aqui, demoraram cerca de três anos até circular pelos cinemas nacionais. Indicado pela British Film Institute como uma das 360 obras fundamentais em uma cinemateca, o filme luta para não cair no esquecimento popular.

Direção: Nelson Pereira dos Santos
Ator/Atriz Personagem - Átila Iório - Fabiano - Maria Ribeiro - Sinhá Vitória - Orlando Macedo - Soldado Amarelo - Jofre Soares - Fazendeiro - Gilvan Lima - Garoto - Genivaldo Lima - Garota



1963, P&B, 103 minutos




QUINTA DIA 06/09


PIXOTE, A LEI DO MAIS FRACO



Pixote (Fernando Ramos da Silva) foi abandonado por seus pais e rouba para viver nas ruas. Ele já esteve internado em reformatórios e isto só ajudou na sua "educação", pois conviveu com todo o tipo de criminoso e jovens delinqüentes que seguem o mesmo caminho. Ele sobrevive se tornando um pequeno traficante de drogas, cafetão e assassino, mesmo tendo apenas onze anos.



Direção: Hector Babenco
Elenco: Fernando Ramos da Silva (Pixote) - Marília Pera (Sueli) - Jorge Julião (Lilica) - Gilberto Moura (Dito) - Edílson Lino (Chico) - Zenildo Oliveira Santos (Fumaça) - Cláudio Bernardo (Garatão) - Israel Feres David (Roberto Pie de Plata) - José Nílson Martins dos Santos (Diego) - Jardel Filho (Sapatos Brancos) - Rubens de Falco (Juiz) - Elke Maravilha (Débora) - Tony Tornado (Cristal) - Beatriz Segall (Viúva) - Ariclê Perez (Professora)



1981, Cor, 127 minutos