No SESC Cineclube Silenzio
ENTRADA GRATUITA


Gênero | Suspense/ Terror |
Atores | George C. Scott, Trish VanDevere, Melvyn Douglas, John Colicos, Jean Marsh, Barry Morse, James Douglas, Madeleine Thornton-Sherwood, Roberta Maxwell, Bernard Behrens, |
Direção | Peter Medak, |
Idioma | Inglês, |
Legendas | Português |
Ano de produção | 1979 |
País de produção | Estados Unidos, |
Duração | 115 min. |
Sem Sangue, sem CGI
Vander Colombo
Desta vez devo-lhe fazer uma confissão: Não, o diretor do filme desta semana não é um grande diretor. Na verdade, Peter Medak até fez algumas coisas capazes de envergonhar o dúbio título dos convocados ao “Masters of Horror” da Multishow.
Aí chega a hora de você se perguntar: “Ta, e por que diabos escalou um filme do cara pra essa semana?” E lhe respondo, porque A Troca, é um filme ímpar na estante dos filmes de terror em língua inglesa. Primeiro, porque o filme não tem uma única gota de sangue e um único efeito especial “off camera” ou seja, não há um único efeito que foi realizado em cima da imagem posteriormente, todos eles foram habilmente feitos apenas com trucagens de câmera.
“Ok, Vander, Drácula e Frankenstein de 1931, Nosferatu e muitos outros filmes também foram feitos assim” Sim, lógico que por necessidade, mas é verdade, porém a Troca não é um filme de monstro, mas um filme de fantasmas feito em 1979, isso é, depois de Tubarão e Guerra nas Estrelas, sendo que depois desses filmes o “ó do borogodó” era encher o filme de efeitos especiais até o talo (lembra de Poltergeist?) aliás, “era” é bondade minha, ainda o é (lembra de qualquer um dos últimos filmes que assistiu no shopping?).
Em A Troca, George C. Scott é um compositor que após a morte da família muda-se para um grande casa, onde pouco a pouco começa a perceber estranhezas. O compositor aos poucos vai tentando decifrar o que ele mais tarde acredita ser uma mensagem. E é justamente aí que o filme torna-se mais interessante que pencas de outro do gênero, pois ao invés de segurar a platéia com banhos de sangue, ele a faz participar da investigação com todo o interesse possível, e convenhamos isso não é das coisas mais fáceis em filmes do estilo, até porque a “entidade” não é um professor de literatura antiga evocando clássicos como A Divina Comédia ou fazendo enigmas à luz de Aristóteles, mas simplesmente um interlocutor com segredos inquietantes.
E afinal será Halloween, um feriado que não comemoramos e nem fazemos feriado, mas graças aos enlatados dominamos. E Halloween é sinônimo de serial killer, que aliás também não temos por aqui, fantasmas dizem que tem em todo lugar e parece que não foram patenteados, o que nos dá uma sensação maior de participação na trama (A que ponto chegamos quando para nós o sobrenatural é o mais próximo possível do verossímil?).
A Troca se não for um filme que estimule a inteligência é no mínimo um estímulo à sua criatividade dedutiva. Vez ou outra é interessante não somente “assistir” um filme, mas “observa-lo” no sentido ativo do verbo. Digamos que na categoria de filmes de gênero isso tem sido de uma raridade similar a conseguir conversar com um fantasma.
O filme “A Troca” será exibido neste sábado dia 01/11 às 19:30h
No SESC Cineclube Silenzio.
Um comentário:
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