4.10.07

Amores Brutos (Alejandro G. Iñarritu) 2000

Neste sábado dia 06/10 às 19:30h
Entrada Grátis

Na confusa cidade do México, um carro em alta velocidade provoca um acidente que estraga três vidas. Octavio, o adolescente ao volante, fugia em alta velocidade das grandes confusões que deixou para trás, tendo ao lado seu cão Cofi, que sangra sem parar. Octavio ama sua cunhada, Susana - e Cofi é a fonte de renda dos dois.No outro carro, a modelo Valeria dirigia feliz. Ela tinha acabado de se mudar para viver ao lado de seu amor, o executivo Daniel. Depois do acidente, conhece o inferno. Até Richi, o cachorrinho de Valeria, assume a depressão e o desespero da dupla de recém-casados.El Chivo é uma testemunha do acidente. Ex-guerrilheiro comunista, atual matador de aluguel, ele é o modelo do desencanto e da amargura. Corre para o local do acidente, mas a única vida que lhe interessa ali é a de Cofi. Curiosamente, é o cachorro que perturba a sua vida, dando-lhe a chance de se reconciliar com o passado.


"Amores Brutos" de Alejandro Gonzales Iñarritu (21 Gramas, Babel) é a tradução mais densa do amor, todas as suas variações e tudo o que pode representar. O roteiro é bastante inteligente e ágil em reunir as três histórias presentes. É claro, que em alguns momentos, há uma quebra no ritmo, mas nada que comprometa o resultado final. O filme conta com realismo, magnitude e violência mostrados de uma forma não para chocar, mas para mostrar as dificuldades existentes, acima de tudo relacionadas com o amor e a perda;




Gênero: Cinema Latino-Americano
Atores: Emilio Echeverria, Gael García Bernal, Goya Toledo, Alvaro Guerrero, Jorge Salinas, Vanessa Bauche
Direção: Alejandro González Iñárritu
Idioma: Espanhol,
Legendas: Português,
Ano de produção: 2000
País de produção: México
Duração: 153 min.





Queriamos agradecer imensamente à todos que participaram do evento FUGU.

Um comentário:

Anônimo disse...

Amores Brutos foi o que se esperava, bastante gente viu, bastante gente gostou´.
Hoje em dia já acostumados com a narrativa entrecortada o público não teve problemas para acompanhar as três histórias que conta o filme que poderia de resumir na seguinte frase dita por um dos personagens "Cada dono tem a cara do seu cão", a inversão da máxima popular se espalha pelas metáforas empregadas por Iñarritu em seu (de longe) melhor trabalho.
Os cães na fita são o mais perto que se pode chegar de figuras humanas e é em torno deles que as três histórias orbitam, fazendo-nos (humanos) sentirmo-nos como mero coadjuvante no mundo cão (ladra o trocadilho triplo) que tem como palco comum a Cidade do México (que por vezes lembra muito São Paulo).

Sensibilíssimo e em algumas horas chocante, em nossa sessão contou com raios e trovoadas vindas lá de fora em momentos cruciais aumentando determinadas "sensações" do filme e se não fosse as duas quedas de energia teria sido uma sessão perfeita