No SESC Cineclube Silenzio
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Anthony Hopkins faz um sujeito rico e estudado que tenta convencer um casal (Marsha Mason e John Beck), em plena Nova York, capital do mundo, de que a filha deles é a reencarnação da sua própria filha, Audrey Rose, que morreu queimada em um acidente de carro.
Aparentemente, pouca gente levou o filme a sério, apesar do peso do nome de Wise, vencedor de quatro Oscars, diretor de A Noviça Rebelde/The Sound of Music, um dos maiores sucessos de bilheteria de todos os tempos, e do extraordinário Amor, Sublime Amor/West Side Story, para citar apenas duas obras de sua vasta filmografia - que inclui o trabalho de montagem de Cidadão Kane/Citizen Kane.
Já o AllMovie, numa crítica assinada por Craig Butler, dá importância ao filme. “Audrey Rose, parte do ciclo de filmes de terror dos anos 1970 causado pelo enorme sucesso de O Exorcista, é um exemplo mais inteligente, cheio de nuances, do gênero - o que é ao mesmo tempo sua bênção e sua maldição. Robert Wise o dirigiu numa maneira relativamente suavizada, mas ainda assim tem diversos momentos apavorantes. Trabalhando sobre um roteiro muito palavroso - e que tenta discutir racionalmente o conceito de reencarnação ao mesmo tempo em que mantém uma atmosfera de horror -, Wise inteligentemente faz das palavras uma vantagem. Mantém o foco no diálogo - ou, muitas vezes, monólogo -, enquanto sutilmente dá grande ênfase aos movimentos para criar tensão ou suspense. Wise também dá ao filme um estilo visual, e a cena do homem de neve na escola é particularmente bem feita. Ele é ajudado pela atuação intensa, cheia de dor, de Anthony Hopkins, e pela mudança impressionante por que passa Susan Swift no papel título.”
Título no Brasil: As Duas Vidas de Audrey Rose
Título Original: Audrey Rose
País de Origem: EUA
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 113 minutos
Ano de Lançamento: 1977
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.:
Direção: Robert Wise
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